A consciência ética protesta contra toda a objectivação - ela apela ao sujeito, na sua interioridade mais própria, reclamando que cuide de si mesmo com a maior seriedade. A consciência ética intima o indivíduo na sua mais profunda intimidade, e é nesta profundidade que se encontra o direito mais radical do indivíduo de acolher-se a si mesmo - a consciência é uma intimação da subjectividade: objectivamente, ela é nada de nada. Mas mesmo que esteja presente num único humano de entre todos os espécimes de Homo Sapiens Sapiens, então ela está apenas nele, como sempre esteve apenas no indivíduo, e é nessa consciência única, irredutível e sem abstracção possível que a humanidade se conserva acima de toda a história mundial, de toda a explicação sistemática, e de toda a interiorização dos costumes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Os textos publicados neste blog por luisffmendes estão sob uma licença Creative Commons
Sem comentários:
Enviar um comentário
discutindo filosofia...