Dizer: "nós temos a obrigação de procurar a felicidade" é como dizer à água que ela tem a obrigação de correr sempre para baixo. É como dizer ao ar quente que ele deve subir "para cima". Se a obrigação do humano é procurar a felicidade, então não há qualquer obrigação.
Tal como aquele que diz não haver liberdade pode ser surpreendido por alguém que lhe dê com um pau e, então, ter de ouvir deste que lhe deu com o pau porque não poderia ter feito outra coisa, também aquele que crê que a obrigação dos homens é serem felizes pode ser surpreendido por alguém cuja felicidade consista em pôr-lhe os intestinos a apanhar sol! Evidentemente, o bom do senhor poderia apenas dizer-lhe: "bem, despedaçar-te faz de mim um homem mais feliz".
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