Os antigos sabiam que o divertimento era necessário à vida,
mas daí retiravam o indício de que a vida não deveria executar-se em função do
divertimento (cfr. Aristóteles, Ét. Nic., 1176β28-1177α1).
Mas hoje a vida é considerada por todos como uma mercadoria que cada um troca por qualquer brincadeira, desde que distraia. E nesse suposto "optimismo" cego esconde-se o mais angustiante nihilismo: o de que, na verdade, a vida nada vale senão a pudermos levar a dormir.
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