sábado, 19 de janeiro de 2013

O confuso e o evidente


Aristóteles, Física, 184a16-21


πέφυκε δὲ ἐκ τῶν γνωριμωτέρων ἡμῖν ἡ ὁδὸς καὶ σαφεστέρων ἐπὶ τὰ σαφέστερα τῇ φύσει καὶ γνωριμώτερα· οὐ γὰρ ταὐτὰ ἡμῖν τε γνώριμα καὶ ἁπλῶς. διόπερ ἀνάγκη τὸν τρόπον τοῦτον προάγειν ἐκ τῶν ἀσαφεστέρων μὲν τῇ φύσει ἡμῖν δὲ σαφεστέρων ἐπὶ τὰ σαφέστερα τῇ φύσει καὶ γνωριμώτερα.


O caminho natural vai do que é mais evidente e mais claro para nós, para as coisas por natureza mais claras e mais evidentes, pois o mesmo não é o que é evidente para nós e o que é simplesmente evidente. Assim, é necessário avançar no sentido do que é confuso por natureza mas claro para nós, para o que é claro e evidente por natureza.


Diz-nos Aristóteles que aquilo que é imediatamente mais evidente e mais claro para nós não é aquilo que em si mesmo é mais evidente e mais claro... Que pode querer dizer este pensamento?

Como pode aquilo que é evidente para nós não ser evidente por natureza? 

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