«Não devemos fazer aquilo que consideramos incorrecto.»
Isto é uma tautologia. «Devemos fazer as coisas que consideramos incorrectas.» Isto seria uma contradição.
«Não devemos fazer aquilo que achamos que não devemos fazer.»
«Não devemos fazer aquilo que não devemos fazer.»
Tudo tautologias.
Mas o ponto de que se trata de uma tautologia não é irrelevante.
O ponto é: «Se há algo que consideras ser incorrecto não deves ceder a qualquer tipo de pressão que te incentive a fazê-lo.» A resposta à pergunta «porquê?» será sempre e apenas «porque não devo». Qualquer acrescento será apenas uma tautologia ou uma obliteração do âmbito ético enquanto tal.
Não há qualquer razão que fundamente um comportamento ético, excepto o seu carácter ético.
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