terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Os génios, os normais... e os outros!



Há três tipos de pessoas.

Há a maioria, os muitos, a grande maioria dos muitos normais. São a estrutura do mundo.
Há os génios. Os incompreendidos pela maioria, enquanto vivem. Que são admirados depois, mais tarde, frequentemente, depois de terem morrido. São os que são extraordinários e fazem coisas extraordinários. A maioria não os compreende. Mas admira os génios do passado. Admira os génios, desde que não viva com eles.

Depois há um terceiro tipo de pessoas que compreende os génios, mas não são génios. Não são suficientemente geniais para serem extraordinários, mas são suficientemente inteligentes para compreenderem o que os génios dizem e fazem. Não são suficientemente extraordinários para serem geniais, mas são suficientemente anormais para não se enquadrarem nos muitos.

Este tipo de pessoas não fica na história, mas também não tem uma vida normal. Sabem que não são normais, mas não têm a originalidade necessária para fazer algo verdadeiramente importante.

Conseguem ler e compreender um livro escrito por um génio, e estão conscientes do que é a genialidade. Por isso mesmo sentem na pele a dor de não terem aquele tipo de ideias, aquela imaginação, aquele instinto que rege os génios.

Estas pessoas são o tipo mais infeliz. Porque, ao contrário dos normais, não são precisos para manter a estrutura do mundo no seu lugar. E, ao contrário dos génios, também não são precisos para fazer o mundo dar saltos. São suficientemente inteligentes para saber o quanto são desperdiçáveis e inúteis ao mundo, mas não são tão inteligentes que consigam encontrar a solução do problema.

Sem comentários:

Enviar um comentário

discutindo filosofia...

Creative Commons License
Os textos publicados neste blog por luisffmendes estão sob uma licença Creative Commons