Autor: Mário Jorge de Carvalho (Professor de Filosofia)
A ordenação dos artigos não segue qualquer critério excepto o da data de inclusão neste Blog.
Alguns links podem estar desactualizados.
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"To begin, there is no evidence to suggest that Fichte had any direct knowledge of the Stoic doctrine of oikeiosis. He never uses the concept of oikeiosis. It is probable he had absolutely no idea of it. And to impute him a doctrinet of oikeiosis may seem far-fetched, if not absurd. Nevertheless, it is possible to speak of Fichte's "doctrine of oikeiosis," and an analysis of it may prove useful and enlightening, both with regard to the study of oikeiosis and to the study of Fichte. For, to a certain extent, Fichte deals with the same phenomena and faces the same problems, viz., the same dilemmas as the Stoics. In a certain sense, then, we can say that Fichte developed his own doctrine of oikeiosis. This doctrine can be found in different texts, among them the Sittenlehre of 1798. A comparison of Fichte and the Stoics on oikeiosis can, therefore, be of value for the study of Fichte, as it can provide a better understanding of his own philosophical stance, and it can also be of value for the study of the phenomena falling under the heading of oikeiosis, because Fichte attempts a fresh analysis of these phenomena and calls into question some of the deepest and most pervasive assumptions accepted in their philosophical and scientific analysis from antiquity to the present time."
2. Do Belo como constituinte do humano segundo Sócrates/Diotima
"ἡ θνητὴ φύσις ζητεῖ κατὰ τὸ δυνατὸν ἀεί τε εἷναι
καὶ ἀθάνατος". Platão, Symposium/Banquete, 207d1.
"O texto fala de qualquer coisa como um καλόν puramente tal – e seria ocioso acentuar como é difícil entender o que isso seja e como é legítimo duvidar que, na verdade, haja (ou até mesmo que em absoluto pudesse alguma vez haver) algo assim.
[...] independentemente do que há ou não há, independentemente do que se consegue ou não consegue atingir, em última análise aquilo para que tende a petição de καλόν inscrita em nós (aquilo que, no fundo, procuramos na procura do Belo) seria nem mais nem menos do que a total conversão num καλόν puramente tal, feito inteiramente, exclusivamente disso. [...] esse é que é, em última análise, o Belo envolvido na constituição do Humano, essa é que é como que a Ítaca do nosso desassossego – uma Ítaca que até pode não haver ou a que, de todo o modo, porventura temos de renunciar, por não estar ao nosso alcance, mas para que tendemos. De sorte que nos define também sermos aqueles que, no fundo, mesmo que não tenham clara noção disso, sempre estão na falta e na procura de algo assim."
Mário Jorge de Carvalho, "Do Belo como
constituinte do Humano segundo Sócrates/Diotima", In Revista Filosófica de
Coimbra — n.º 38 (2010), pp. 369-468. Citação das pp. 446-447.
3. O egoísmo lógico e a sua superação – um aspecto fundamental do projecto crítico de Kant (ver pág. 229)
3. O egoísmo lógico e a sua superação – um aspecto fundamental do projecto crítico de Kant (ver pág. 229)
"A noção de “egoísmo lógico”, o complexo de fenómenos que designa e a análise daquilo que é preciso para a respectiva superação constituem importantes elementos do conceito formal de crítica. Na origem do projecto crítico, tal como foi desenvolvido por Kant (e tanto quer dizer, na origem de todos os seus desenvolvimentos), está a identificação de um conjunto de requisitos ou princípios de exigência quanto à perfeição formal na adopção de juízos. Esta perfeição corresponde à correcção na forma como os juízos são adoptados. Ela não tem que ver com (e não garante) a verdade material dos juízos. Consiste pura e simplesmente numa forma de adopção dos juízos (ou de relação com os juízos a adoptar) que não abra o flanco à possibilidade de erro – e isso quer dizer: que não envolva qualquer transgressão, não contenha nada de indevido ou mal formado no modo como se produz. Por outras palavras, no seu núcleo de base, a crítica tem que ver com a verificação da ausência (e, caso se encontre algum, com a total eliminação) daquilo a que Kant algumas vezes chama vitium cognitionis formale1 – um vício formal do conhecimento, um vício que compromete, por razões de forma, a perspectiva que se tem, impedindo-a de constituir efectivamente conhecimento."
Mário Jorge de Carvalho, "O egoísmo lógico e a sua superação - um aspecto fundamental do projecto crítico de Kant", In Kant: posteridade e actualidade, Lisboa, CFUL, 2006, pp. 229-256.
"Vorliegender Beitrag befasst sich mit Fichtes Rezeption von Schellings System des transzendentalen Idealismus. Es geht aber nicht darum, sämtliche Elemente zusammenzustellen und zu verwerten, die für die Erörterung dieser Frage relevant sind, und Fichtes Auseinandersetzung mit dem genannten Hauptwerk Schellings eingehend zu analysieren. Man muss sich vielmehr darauf beschränken, auf einen Teil der einschlägigen Quellen, und zwar auf Fichtes Kommentar zu Schellings Werk (unter der Überschrift „Bei der Lektüre von Schellings tr. Idealismus“) einen Blick zu werfen. Es handelt sich um ein zweiseitiges Manuskript, d. h. also um ein Fragment, ja um flüchtige Notizen, zum Teil sogar aus unvollständigen Sätzen bestehend. Hinzu kommt, dass Fichtes Kommentar sich nur mit den ersten dreißig Seiten der schellingschen Abhandlung befasst. Ob dies bedeutet, dass er die Lektüre abgebrochen hat, weil er „sich über die grundsätzliche Natur dieses Systems klargeworden war“, muss hier dahingestellt bleiben. Sicher ist auf jeden Fall, dass der Kommentar sehr knapp gefasst und ziemlich bruchstückhaft ist."
Mário Jorge de Carvalho, Brüsseler Kongress der Internationalen Fichte-Gesellschaft (2009), disponível em www.europhilosophie.eu
5. Μέθοδος e ὑπόθεσις – o problema do pressuposto na fundação platónica da filosofia (ver ambos os links)
6. A Further Point of View on Points of View
7. Mallas que la autoconciencia teje
8. O Tempo e o Cântico - Um Aspeto das Análises de Agostinho Sobre o Tempo
9. Wahrnehmung und Selbstreferenz: der selbstreferentielle Charakter der Wahrnehmung nach Hierokles
10. Die Aristophanesrede in Platons Symposium: die Verfassung des Selbst (parcial)
11. Introducción histórica (parcial) in: J. RIVERA DE ROSALES et al. (ed.), La polémica sobre el ateismo. Fichte y su época
12. Fichte y el problema de la relevancia ética de la existencia de Dios (parcial) in: J. RIVERA DE ROSALES et al. (ed.), La polémica sobre el ateismo. Fichte y su época
13. La politique de l’expérience et ses limites – Fichte et les enjeux gnoséologiques de la politique
18. Ἐπιμελεῖσθαι AND ᾄττειν IN THE ALCIBIADES MAJOR, in: M. Jorge de Carvalho, Samuel Oliveira, Rediscovering the Alcibiades Major
Outros:
Teses orientadas por Mário J. Carvalho, publicadas na Internet.
5. Μέθοδος e ὑπόθεσις – o problema do pressuposto na fundação platónica da filosofia (ver ambos os links)
"Uma análise suficientemente fundada das questões que vamos considerar requereria que se examinasse, ponto por ponto, pelo menos toda a sequência dos livros V a VII da República."
6. A Further Point of View on Points of View
"This paper focuses on what is usuallu called "point of view" or "viewpoint" ("Standpunkt", "Gesichtspunkt", "point de vue", "punctum visus", "intuentis situs", etc.)."
7. Mallas que la autoconciencia teje
"Antes de concentrarnos en el § 9, convendrá tener presente la recapitulación que le precede y donde se diseña una sinopsis delrecorrido hecho desde el principio de la Wlnm. [...]
[...] En primer lugar, Fichte subraya que el hecho de que yo tenga en absoluto conciencia de algo radica propiamente en mí y no en las cosas. Por un lado, ese algo del que por de pronto tengo conciencia soy yo mismo. Por otro, todo lo demás (esto es, todo aquello que puede distinguirse de la autoconciencia propiamente dicha y, en concreto, las cosas mismas) corresponde tan sólo a las condiciones o a los requisitos de la autoconciencia misma —es decir corresponde a algo sin lo cual la misma autoconciencia no sería en absoluto."
8. O Tempo e o Cântico - Um Aspeto das Análises de Agostinho Sobre o Tempo
"Analisa-se a comparação entre o cântico e o tempo em Confessiones, XI. Procura-se mostrar que esta comparação a) ilustra a complexidade da distentio animi, enquanto cada um dos seus momentos também está constituído no modo da distentio, b) foca a isomorfia de estrutura entre as partes da actio, a actio, a actio longior, a uita, o saeculum, c) chama a atenção para o facto de uma actio se integrar sempre no quadro de uma actio longior, de esta se integrar sempre no quadro de uma uita e de esta se integrar sempre no quadro do saeculum, d) evidencia, portanto, que a distentio animi é de cada vez total, corresponde sempre a um cântico total – de sorte que e) antecipa a tese de Kant segundo a qual não é possível uma representação apenas parcial do tempo e a representação do tempo constitui um totum analyticum."
9. Wahrnehmung und Selbstreferenz: der selbstreferentielle Charakter der Wahrnehmung nach Hierokles
"Im Folgenden ist ausschließlich von Hierokles, dem Stoiker aus der Mitte des 2. Jahrhunderts nach Christus die Rede, wovon im voraus jedermann ausdrücklich verständigt sei, damit niemand später getäuschte Erwartungen einklagen könne."
10. Die Aristophanesrede in Platons Symposium: die Verfassung des Selbst (parcial)
11. Introducción histórica (parcial) in: J. RIVERA DE ROSALES et al. (ed.), La polémica sobre el ateismo. Fichte y su época
12. Fichte y el problema de la relevancia ética de la existencia de Dios (parcial) in: J. RIVERA DE ROSALES et al. (ed.), La polémica sobre el ateismo. Fichte y su época
13. La politique de l’expérience et ses limites – Fichte et les enjeux gnoséologiques de la politique
"D' ordinaire la réflexion politique ne s'attarde sur des questions gnoséologiques et on ne peut pas non plus dire que la politique soit un object priviligié de la réflexion sur la problématique de la connaissance. L'un des traits les plus intéressants de la pensée de Fichte est le fait qu'il rapproche ces deux domaines traditionnellement assez éloignés l'un de l'autre" Pour lui la question politique ne peut pas faire abstraction des problèmes qu'elle soulève sur le plan gnoséologique et d'autre part le problème de la connaissance est tellement crucial qu'il embrasse et touche tous les aspects de la vie y compris la vie politique."
13. Gedachtes Denken/Wirkliches Denken: A Strictly Philosophical Problem in Fichte’s Reden (parcial)
14. Plato’s Gorgias: Labyrinth and Threads, Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos, Universidade de Coimbra, 2016
13. Gedachtes Denken/Wirkliches Denken: A Strictly Philosophical Problem in Fichte’s Reden (parcial)
14. Plato’s Gorgias: Labyrinth and Threads, Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos, Universidade de Coimbra, 2016
15. Fichte and the Body in Action, Revista de Estud(i)os sobre Fichte 12 (2016)
16. Fichte, Heidegger and the Concept of Facticity, in: WAIBEL, V./BREAZEALE, D./ROCKMORE, T. (ed.), Fichte and the Phenomenological Tradition, Berlin, De Gruyter, 2010, 223-260
17. Problemas fundamentais de fenomenologia da finitude, Tese de doutoramento, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 1996, disponível no RUN (Repositório da Universidade Nova), URI: http://hdl.handle.net/10362/27678;
17. Problemas fundamentais de fenomenologia da finitude, Tese de doutoramento, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, 1996, disponível no RUN (Repositório da Universidade Nova), URI: http://hdl.handle.net/10362/27678;
18. Ἐπιμελεῖσθαι AND ᾄττειν IN THE ALCIBIADES MAJOR, in: M. Jorge de Carvalho, Samuel Oliveira, Rediscovering the Alcibiades Major
Outros:
Teses orientadas por Mário J. Carvalho, publicadas na Internet.