Uma das verdades da existência é: "tu és o ponto a partir do qual tudo existe ou não existe para ti".
A outra verdade é: "tu nada és, sejas tu quem fores ou venhas alguma vez a ser".
Depois há pessoas para quem uma destas verdades é mais evidente, e pessoas para quem a outra verdade é mais evidente. Há pessoas para quem só uma delas vem ao de cima. E, finalmente, há pessoas que têm de lidar com ambas.
Cada uma destas fórmulas só é catastrófica quando uma pessoa a descobre tendo permanecido até aí sob o império da outra.
Seja como for, tudo o que se possa dizer da existência pode ser resumido numa das duas fórmulas ou numa mistura de ambas. Se não puder ser resumido a nenhuma das duas, é uma mentira ou uma ilusão.
A verdade mata.
Aquilo que não mata, não é verdade.
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